Hostname: page-component-7479d7b7d-q6k6v Total loading time: 0 Render date: 2024-07-10T18:22:05.188Z Has data issue: false hasContentIssue false

Analysis of the floristic composition of the Brazilian cerrado vegetation II: Comparison of the woody vegetation of 98 areas

Published online by Cambridge University Press:  26 April 2010

J. A. Ratter
Affiliation:
Royal Botanic Garden Edinburgh, 20A Inverleith Row, Edinburgh EH3 5LR, UK.
S. Bridgewater
Affiliation:
Royal Botanic Garden Edinburgh, 20A Inverleith Row, Edinburgh EH3 5LR, UK.
R. Atkinson
Affiliation:
Royal Botanic Garden Edinburgh, 20A Inverleith Row, Edinburgh EH3 5LR, UK.
J. F. Ribeiro
Affiliation:
EMBRAPA, Centra de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC), BR020 - km 18, CEP 73301 Planaltina, DF, Brazil.
Get access

Abstract

An analysis was made of the floristic composition of 98 areas of cerrado and Amazonian savanna, encompassing most of the area of such vegetation in Brazil. A total of 534 species of trees and large shrubs were recorded for these areas, of which 158 (30%) occurred at a single site only. Such unicates and taxa without determinations to specific level were excluded from the study since they provide no basis for comparison. The data were analysed by three techniques of multivariate analysis: (a) a divisive hierarchical classification by Two-way Indicator Species Analysis (TWINSPAN). (b) an agglomerative hierarchical classification by UPGMA (Unweighted Pair-Groups Method using Arithmetic Averages) using the Sørensen Coefficient of Community (CC) as a measure of similarity, and (c) an ordination by Detrended Correspondence Analysis (DCA). The results from all three methods showed great similarity, demonstrating a strong geographic pattern in the distribution of the flora of the cerrado biome and allowing the recognition of southern (Sâo Paulo and S Minas Gerais), southeastern (largely Minas Gerais), central (Federal District, Goiás and parts of Minas Gerais), central-western (largely Mato Grosso, Goiás and Mato Grosso do Sul) and northern groups (principally Maranhão, Tocantins and Pará), as well as a disjunct group of Amazonian savannas. Soil type (mesotrophic or dystrophic) is an important factor in determining floristic composition. The study demonstrated that cerrado vegetation is extremely heterogeneous: none of the 534 species occurred at all sites and only 28 species were present at 50% or more.

Type
Articles
Copyright
Copyright © Trustees of the Royal Botanic Garden Edinburgh 1996

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

Bastos, M. N. C. (1984). Levantamento floristico dos campos do Estado do Pará: Campo de Joanes (Ilha de Marajó). Bol. Mus. Paraense Emilio Goeldi, série Botânica 1 (1/2): 6786.Google Scholar
Branch, L. C. & Silva, M. F. (1983). Folk medicine of Alter do Chào, Pará. Brasil. Acta Amazon. 13(5–6): 737797.CrossRefGoogle Scholar
Brandão, M. & Gavilanes, M. L. (1992). Espécies arbóreas padronizadoras do cerrado mineiro e sua distribuição no estado. Inf. Agropec, Belo Horizonte 16(173):511.Google Scholar
Carvalho, D. A. (1987). Composição florística e estrutura de cerrados do sudoestc tie Minus Gerais. Doctoral thesis, Universidade de Campinas, SP.Google Scholar
Castro, A. A. J. F. (1986). O cerrado e a composi¸ão florístíca vascular da Estação Ecológica de Uruçui-Una, Piauí: resultados preliminares. Unpublished manuscript.Google Scholar
Castro, A. A. J. F. (1987). Florístìca e fitossociologia de um cerrado marginal brasileiro, Parque Estadual de Vaćununga, Santa Rita do Passa Quatro. Master's thesis. Universidade de Campinas, SP.Google Scholar
Castro, A. A. J. F. (1994a). Comparação florístico-geografica (Brasil) e fitossociológica (Piauí-São Paulo) de amostras de cerrado. Doctoral thesis. Universidade Estadual de Campinas, SP, Brazil.Google Scholar
Castro, A. A. J. F. (1994b). Comparação Floristica de Espécies do Cerrado. Silvicultura 15(no. 58): 1618.Google Scholar
Castro, L. H. R. deMoreira, A. M. & Assad, E. D. (1994). Definição e Regionalização dos padrões pluviométricos dos Cerrados brasileiros. In: Assad, E. D. (co-ord.) Chuva nos Cerrados: Análise e Espacialização, pp.1323. EMBRAPA-CPAC, SPI, Brazil.Google Scholar
Cesar, O., Pagano, S. N., Leitão Filho, H. F., Monteiro, R., Silva, O. A., Marinis, G. & Shepherd, G. J. (1988). Estrutura fitossociológica do estrato arbóreo de uma área de vegetação de cerrado no município de Corumbataí (Estado de São Paulo). Naturalia 13: 91101.Google Scholar
Dantas, M. & Rodrigues, I. A. (1982). Estudos fitoecólogicos do trópico úmido brasileiro: IV — Levantamentos botânicos em campos do Rio Branco. Bol. Pesquisa 40: 531.Google Scholar
Dias, B. F. de S. (1992). Ch. 2, Cerrados: uma caracterização. In: Dias, B. F. de S. (co-ord.) Alternativas de desenvolvimento dos cerrados: manejo e conservação dos recursos naturais renováveis, pp. 1125. FUNATURA-IBAMA, Brasília, DF, Brazil.Google Scholar
Durigan, G. H. F., Leitão Filho, H. F. & Rodrigues, R. R. (1994). Phytosociology and structure of a frequently burnt cerrado vegetation in SE Brazil. Flora 189: 153160.CrossRefGoogle Scholar
Egler, W. A. (1960). Contribuições ao conhecimento dos campos de Amazônia 1 — os campos do Ariramba. Bol. Mus. Paraense Emílio Goeldi N.S. Botânica No. 4.Google Scholar
Eiten, G. (1963). Habitat flora of Fazenda Campininha, São Paulo. Brazil. In: Ferri, M. G. (ed.) Simpósio sobre o cerrado, pp. 105202. São Paulo: Ed. Univ. São Paulo.Google Scholar
Felfili, J. M. & Silva Junior, M. C. (1993). A comparative study of cerrado (sensu stricto) vegetation in Central Brazil. J. Trop. Ecol. 9: 277289.CrossRefGoogle Scholar
Ferri, M. G. & Coutinho, L. M. (1958). Contribução ao conhecimento da ecologia do cerrado. Estudo comparativo da economia d'água de sua vegetação, em Emas (Est. de São Paulo), Campo Grande (Est. de Mato Grosso) e Goiânia (Est. de Goiás). Bol. Fac. Filos. Univ. São Paulo 224 Bot. 15: 103150.CrossRefGoogle Scholar
Figueiredo, M. A. (1987). Encraves de cerrado no interior do Ceará. Ciên. Agron., Fortaleza 18(2): 103106.Google Scholar
Fundação, Zoobotãnica (1990). Levantamento da Vegetação do Jardim Botânico de Brasília - DF. Brasília, DF.Google Scholar
Furley, P. A., Ratter, J. A. & Gifford, D. R. (1988). Observations on the vegetation of eastern Mato Grosso III. The woody vegetation and soils of the Morro de Fumaça. Torixoreu. Proc. Roy. Soc. B 235: 259280.Google Scholar
Gibbs, P. E., Leitão Filho, H. F. & Shepherd, G. J. (1983). Floristic composition and community structure in an area of cerrado in SE Brazil. Flora 173:433449.CrossRefGoogle Scholar
Goodland, R. J. A. (1970). Plants of the cerrado vegetation of Brasil. Phytologia 20: 5777.Google Scholar
Gottsberger, G. & Morawetz, W. (1986). Floristic and phytogeographic analysis of the savannas of Humaitá (Amazonas). Flora 178: 4171.CrossRefGoogle Scholar
Guarim Neto, G., Guarim, V. L. M. S. & Prance, G. T. (1994). Structure and floristic composition of the trees in an area of cerrado near Cuiabá, Mato Grosso. Brazil. Kew Bull. 49: 499509.CrossRefGoogle Scholar
Hill, M. O. (1979). TWINSPAN — a FORTRAN program for arranging multivariate data in an ordered two-way table by classification of individuals and attributes. Ithaca, New York: Cornell University.Google Scholar
Hill, M. O. & Gauch, H. G. Jr (1980). Detrended correspondence analysis: an improved ordination technique. Vegetatio 42: 4758.CrossRefGoogle Scholar
Janssen, A. (1986). Flora und Vegetation der Savannen von Humaítá und ihre Standortbedingungen. Dissertationes Botanicae: Band 93. Berlin, Stuttgart: J. Cramer.Google Scholar
Kent, M. & Coker, P. (1992). Vegetation Description and Analysis, a Practical Approach. London: Belhaven Press.Google Scholar
Malloch, A. J. C. (1988). Vespan II. a computer package to handle and analyse multivariate species data and handle and display species distribution data. University of Lancaster, UK.Google Scholar
Milliken, W. & Ratter, J. A. (1989). The vegetation of the Ilha de Marac´; first report of the vegetation survey of the Maracá Rainforest Project (INPA/RGS/SEMA). Royal Botanic Garden Edinburgh.Google Scholar
Miranda, I. S. (1993). Estrutura do estrato arbóreo do cerrado amazônica em Alterdo-Chão, Pará, Brasil. Revista Brasil. Bot. 16: 143150.Google Scholar
Nascimento, M. T. & Saddi, N. (1992). Structure and floristic composítion in an area of cerrado in Cuiabá - MT, Brasil. Revista Brasil. Bot. 15: 4755.Google Scholar
Oliveira-Filho, A. T. (1984). Estudo florístico e fitosociólogico em um cerrado na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso — Uma análise de gradientes. Master's thesis, Universidade de Campinas.Google Scholar
Oliveira-Filho, A. T. & Martins, F. R. (1986). Distribuição, caracterização e composição florística das formações vegetais da região da Salgadeira, na Chapada dos Guimarães (MT). Revista Brasil. Bot. 9: 207223.Google Scholar
Oliveira-Filho, A. T. & Martins, F. R. (1991). A comparative study of five cerrado areas in southern Mato Grosso, Brazil. Edinb. J. Bot. 48: 307332.CrossRefGoogle Scholar
Oliveira-Filho, A. T. & Ratter, J. A. (1995). A study of the origin of central Brazilian forests by the analysis of plant species distribution patterns. Edinb. J. Bot. 52: 141194.CrossRefGoogle Scholar
Pereira, B. A. S., Mendonça, R. C., Filgueiras, T. S., Paula, J. E. & Heringer, E. P. (1985). Levantamento florístíco da área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São Bartolomeu. Distrito Federal. In: Anais do XXXVI Congresso Nacional de Botânica, pp. 419493.Google Scholar
Pereira, B. A. S., Silva, M. A. & Mendonça, R. C. (1993). Reserva Ecologica do IBGE, Brasilia (DF): Lista das Plantas Vasculares. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio de Janeiro.Google Scholar
Pott. V. J., Pott, A., Ratter, J. A. & Valls, J. F. M. (1986). Flora da Fazenda Nhumirim. Nhecolândia, Pantanal. Relação preliminar. Pesquisa em Andamento (EMBRAPA CPAP) No. 5.Google Scholar
Prance, G. T. & Schaller, G. B. (1982). Preliminary study of some vegetation types of the Pantanal, Mato Grosso, Brazil. Brittonia 34: 228251.CrossRefGoogle Scholar
Ratter, J. A. (1986). Notas sobre a vegetação da Fazenda Água Limpa (Brasília, DF, Brasil). Editora UnB, textos universitários no. 003, Brasília.Google Scholar
Ratter, J. A. (1987). Notes on the vegetation of the Parque Nacional do Araguaia (Brazil). Notes Roy. Bot. Gard. Edinburgh 44: 311342.Google Scholar
Ratter, J. A. (1992). Transitions between cerrado and forest vegetation in Brazil. In: Furley, P. A., Proctor, J. & Ratter, J. A. (eds) Nature and Dynamics of Forest–Savanna Boundaries, pp. 417429. London: Chapman & Hall.Google Scholar
Ratter, J. A., Askew, G. P., Montgomery, R. F. & Gifford, D. R. (1977). Observações adicionais sobre o Cerradão de solo mesotrófico no Brasil Central. In: Ferri, M. G. (ed.) IV Simpósio sobre o Cerrado, pp. 303316. São Paulo: Ed. Univ. São Paulo.Google Scholar
Ratter, J. A., Askew, G. P., Montgomery, R. F. & Gifford, D. R. (1978). Observations on forests of some mesotrophic soils in central Brazil. Revista Brasil. Bot. 1: 4758.Google Scholar
Ratter, J. A. & Dargie, T. C. D. (1992). An analysis of the floristic composition of 26 cerrado areas in Brazil. Edinb. J. Bot. 49: 235250.CrossRefGoogle Scholar
Ratter, J. A., Leitão Filho, H. F., Argent, G., Gibbs, P. E., Semir, J., Shepherd, G. J. & Tamashiro, J. (1988a). Floristic composition and community structure of a southern cerrado area in Brazil. Notes Roy. Bot. Gard. Edinburgh 45: 137151.Google Scholar
Ratter, J. A., Pott, A., Pott, V. J., Cunha, C. N. da & Haridasan, M. (1988b). Observations on woody vegetation types in the Pantanal and at Corumbá, Brazil. Notes Roy. Bot. Gard. Edinburgh 45: 503525.Google Scholar
Ratter, J. A., Richards, P. W., Argent, G. & Gifford, D. R. (1973). Observations on the vegetation of north eastern Mato Grosso, 1. The woody vegetation types of the Xavantina-Cachimbo Expedition Area. Phil. Trans. Roy. Sot: B 226: 449492.Google Scholar
Ribeiro, J. F., Silva, J. C. S. & Batmanian, G. J. (1985). Fitossociologia de tipos fisionômicos de cerrado em Planaltina - DF. Revista Brasil. Bot. 8: 131142.Google Scholar
Rizzini, C. T. (1975). Contribução ao conhecimento da estrutura do cerrado. Brasil Florestal No. 22: 315.Google Scholar
Rizzo, J. A. (1970). Contribução ao conhecimento da flora de Goiás, área na Serra Dourada. Livre docência thesis. Universidade Federal de Goiás.Google Scholar
Rizzo, J. A., Barroso, G. M., Centeno, A. J., Lousa, J. Dos S. & Filgueiras, T. S. (1972). Levantamento de dados em áreas de cerrado e da floresta caducifólia tropical do Planalto Centro-Oeste—Parte II. In: Anais do XXIII Congresso Nacional de Botânica, pp. 247264.Google Scholar
Rohlf, F. J. (1992). NTSYS-pc, numerical taxonomy and multivariate analysis system. version 170. Sentaket, New York: Exeter Software.Google Scholar
Sanaiotti, T. (1991). Lista das espécies de plantas que ocorrem em Alter o Chão (PA). Unpublished manuscript.Google Scholar
Sanaiotti, T., Bridgewater, S. & Ratter, J. A. (1996). A floristic study of the savanna vegetation of the state of Amapá, Brazil, and suggestions for its conservation. Bo; Mus. Paraense Emílio Goeldi, série Botânica (in press).Google Scholar
Silberbauer-Gottsberger, I. & Eiten, G. (1983). Fitossociologia de um hectare de cerrado. Brasil Florestal No. 54: 5570.Google Scholar
Silva Junior, M. C. da (1984). Composição florística, estrutura e parâmetros fitossociólogicos de uma área de cerrado e sua relação com o solo na Estação Florestal de Experimentação de Paraopeba, MG. Master's thesis, Federal University of Viçosa.Google Scholar
Souza, M. H. A. O. (1977). Alguns aspectos ecológicos da vegetação na região perimetral da represa do Lobo (Brotas - Itirapina, SP). Doctoral thesis, Universidade de São Paulo.Google Scholar
Takeuchi, M. (1960). A estrutura da vegetação na Amazônia 11 — as savanas do norte da Amazônia. Bol. Mus. Paraense Emilio Goeldi N.S. Botânica No. 7.Google Scholar
Toledo-Filho, D. V. de (1984). Composição florística e estrutura fitossociológica da vegetação de cerrado no município de Luis Antônio (SP). Master's thesis, Universidade de Campinas, SP.Google Scholar
Toledo-Filho, D. V. de, Leitão Filho, H. F. & Shepherd, G. J. (1989). Estrutura fitossociolôgica da vegetação de cerrado em Mojí-Mirim (SP). Rev. Inst. Florestal São Paulo 1(2): 111.CrossRefGoogle Scholar
Warming, E. (1892). Lagoa Santa: Et bidrag til den biologiska plantegeografi. K. danske Vidensk. Selsk. Skr. 6: 153488.Google Scholar
Whittaker, R. H. (1967). Gradient Analysis of Vegetation. Biological Reviews 42: 207264.CrossRefGoogle ScholarPubMed